Mauna Kea, na Ilha do Havai,
arquipélago do Havai, é um vulcão em escudo extinto. É o ponto mais
elevado do arquipélago e o 15.º mais proeminente do mundo e uma das de
maior isolamento topográfico. No entanto, o Mauna
Kea é a montanha mais alta do mundo se
levarmos em consideração a medição desde a base até ao pico - tem 10 203
metros a partir do fundo do oceano Pacífico (5898 metros abaixo da superfície, e
4205 metros acima).
Mauna Kea significa
"Montanha Branca" no idioma havaiano, uma referência ao seu cume
sendo regularmente coberto pela neve no inverno. Encontra-se extinto. A última
erupção terá ocorrido há cerca de 4500 anos. No seu topo encontra-se um
observatório astronómico, o Observatório W. M. Keck.
A altitude do Mauna Kea
afeta o clima e é responsável pela queda de neve vários dias por ano.
Tem vestígios de antigasglaciações.
As vertentes norte e sul apresentam grande diferença pluviométrica. No cume, um
outro cone forma no interior o lago Waiʻau, o mais alto de
toda a bacia do Pacífico, a 3968 m de altitude. A fauna e a flora são
repartidas em três níveis concêntricos
distintos, dos quais o mais elevado é do tipo alpino.
Estes ecossistemas abrigam numerosas espécies endémicas ameaçadas por outras
espécies invasivas e pela antropização.
Diversas zonas naturais protegidas foram criadas com o intuito de proteger esta
diversidade biológica.
Os recursos naturais do
Mauna Kea foram explorados pelos autóctones a partir dos séculos XII e XIII. Um
tipo de basalto muito duro, em particular, foi extraído para o fabrico de machadinhas.
A madeira e as aves cinegéticas eram também recursos
importantes. O cume da montanha, associado a divindades da mitologia havaiana,
é sagrado e o acesso é restrito. Estas crenças são sempre evocadas em canções
tradicionais. No final do século XVIII, a colonização pelos ocidentais levou ao
desaparecimento de uma grande parte da floresta primária e ao estabelecimento
da exploração agrícola. O cume foi oficialmente
atingido em 1823. Na segunda metade do século XX, uma trilha foi construída até ao topo. Investigações
arqueológicas e sobretudo astronómicas são feitas a partir do centro Onizuka a
2800 m de altitude e há observatórios internacionais no topo da montanha. Há ainda muitos trilhos para
caminhada, e, em alguns locais e apesar da ausência de equipamentos, é possível
fazer descidas de esqui.
Pesquisa realizada pela aluna Amabile Luise Bertoldi do 7° ano 3 da Escola Professora felicidade Pinto Figueredo em Balneário Piçarras, SC, Brasil.
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